sexta-feira, 14 de junho de 2019

Português

Boa tarde, alunos envio-lhes a tarefa para o dia 17/06/2019.


Caso não seja possível imprimir, copiem as frases de regência verbal e crase e depois respondam às questões e quanto a interpretação textual , apenas copiem as perguntas em seguida respondam no caderno.
Caso queiram imprimir , colem no caderno,apenas as questões de gramática e os exercícios de interpretação textual não é necessário a colagem.

Bom estudo!




1) Sublinhe a regência verbal correta e explique.
1-Aos domingos meu pai vai [ao / no] maracanã.
 2-Só namoro [com gente / gente] fina.
3-Prefiro ser prejudicado [do que / a] prejudicar os outros.
4-Prefiro a companhia de Paulo [que a / a] de Joaquim.
5-Prefiro crítica sincera [do que / a] elogios exagerados.
6-[Esqueci / Esqueci-me] meu caderno de anotações.
7-[Esqueci / Esqueci-me] da promessa.
8-Ainda [lembro / me lembro] da casa que morávamos.
9-Morávamos [à / na] Praça Verde.
10-Deus perdoe [aos /os] nossos pecados.
11-Pagou [à /a] dívida.
12-Sempre antipatizei [com todos / a todos].
13-Eles obedeciam [os / aos] estatutos?
14-Preferia [mais o / o] campo [do que a / a] cidade.
15-Os corpos obedecem [leis / às leis] da gravidade.
16-Meu pai [esqueceu / se esqueceu] de ir à reunião.
17-[Lembrou / Lembrou-se] de que era feriado.
18-Por que não [simpatizas / simpatizas com] o diretor?
19-Obedeça [o / ao] regulamento.
20-Aspire [o / ao] ar da manhã.
21-Ele aspira [o / ao] sucesso.
22-Ele assistiu [o / ao] jogo.
23-O médico assiste [o / ao] ferido.
24-O garotinho respondeu [ao / o] pai.
25-Você já respondeu [ao / o] questionário?
26-O ataque visava [o / ao] quartel general.
27-Chegou [na / à] fazenda de tardezinha.
28-O padre perdoou [o / ao] rapaz, mas não perdoou [a / à] garota.
29-O cônsul já visou [o / ao] passaporte.
30-Hilário ajudava [ao / o] pai no escritório.
31-O filme é bom, pois muitos [lhe assistiram / assistiram a ele].
32-Os alunos serão chamados [ao / no] quadro.
33-Atendendo [o / ao] pedido de V.S.a [...].
34- Já atendemos [as / às] justas reclamações do povo.
35-O ministro atendeu [o / ao] requerente.
36-Deus atendeu [a / à] oração do pecador.
2) A alternativa em que o acento indicativo de crase não procede é:
a) Tais informações são iguais às que recebi ontem.
b) Perdi uma caneta semelhante à sua.
c) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
e) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.

3) Sobre a crase, é INCORRETO afirmar:
a) Haverá crase sempre que o termo antecedente exigir a preposição a e o termo consequente aceite o artigo.
b) A crase é a fusão de duas vogais da mesma natureza, assinalada com o acento grave (`).
c) A crase nunca ocorrerá na indicação pontual do número de horas, nas expressões à moda de e à maneira de e nas expressões adverbiais femininas.
d) A crase nunca ocorrerá antes de substantivo masculino, antes de verbo, antes de pronomes em geral e antes de pronomes de tratamento.

Leia atentamente o texto e depois responda às questões abaixo

Os jovens e a violência: vítimas ou vilões?
    A cada dia vemos crescer em nossas cidades as estatísticas de jovens envolvidos em situações de violência. Basear o julgamento sobre a violência cometida por jovens no que ocorre atualmente no Rio de Janeiro – e em muitas outras cidades do Brasil – é, no mínimo, simplista de nossa parte e acaba eximindo a todos de uma ação realmente eficaz para a mudança de nossa realidade.
“Com justiça e igualdade acontecendo poderemos tentar descobrir quem é vilão e quem é vítima”
    Os jovens são, sim, vítimas, pois há décadas o Estado priva a maior parte da população do acesso à saúde, educação, cultura, saneamento básico e outros itens fundamentais à formação de um cidadão de excelência. Noções de valores como respeito, educação, cordialidade, entre outras, há muito tempo foram esquecidas ou menosprezadas. As cidades foram segmentadas entre os que têm e os que não têm direito a itens fundamentais para um desenvolvimento pleno e sadio. Foram divididas entre os que podiam tudo e os que não podiam nada. Tudo de melhor estava em uma parte da cidade e o restante ficava com o que sobrava. Quem tinha tudo esqueceu que a outra parte da população crescia e, mesmo sem uma educação de qualidade, começava a ter noções do que ocorria no resto do mundo graças à globalização e a difusão das informações. Começaram a querer essas coisas também. E, se não podiam tê-las pelas maneiras tradicionais, o fariam de alguma outra forma. Dariam um “jeito”, mesmo errado. Enquanto uns baseavam o seu ser naquilo que tinham, outros o fizeram através do poder, pela força bruta.
    Podemos pensar que são também vilões se lembrarmos que mesmo com tanta informação, bolsas, vagas gratuitas, cursos, um jovem escolhe ficar nas ruas assaltando, roubando e matando. Se há tantos exemplos de pessoas vencedoras que nasceram e cresceram em uma realidade de violência diária, escolher entre a ilusão de poder de chefiar um grupo em sua comunidade através da violência ou crescer na vida com esforço e trabalho parece uma decisão simples.
    E para quem nasceu com segurança, teve uma educação formal razoável e uma estrutura psicológica e familiar sólida. Porém, para quem cresceu e vive em total insegurança, em locais onde se dorme e acorda ao som de tiros, estuda – isso quando o professor consegue chegar até a escola – muitas vezes abaixado ou deitado no chão para se proteger de bala perdida, tem de esperar horas para ter acesso a tratamento médico e é humilhado por atendentes, seguranças e enfermeiros, no limite de suas condições humanas por causa do estresse, entre outras diversas questões, é difícil tomar a decisão mais correta e as escolhas feitas nem sempre são as melhores.
    Hoje temos diversas bolsas de auxílio para os jovens. Em cada comunidade há dezenas de projetos sociais que prometem mudar a vida das pessoas. Vende-se uma falsa ideia de que quem mora em uma favela tem direito a coisas que a classe média não tem.
    Claro, há, sim, dezenas de oportunidades para qualquer indivíduo, seja ele de onde for. Porém, nem todos cresceram em um ambiente que mostrasse o valor disso. Muitos cresceram ouvindo promessas e experimentando atividades que iniciavam e não acabavam, acostumaram-se a cursos e aulas dadas de qualquer maneira, sem despertar o real interesse dos alunos.
    Quando aprendermos a tratar a todos da mesma forma teremos uma sociedade mais justa e igualitária. Com justiça e igualdade acontecendo aí, sim, poderemos tentar descobrir quem é vilão e quem é vítima.
Marcelo Andriotti
www.gazetadopovo.com.br

Questões
Após a leitura do texto responda:
1) De acordo com o texto, a cada dia vemos crescer em nossas cidades as estatísticas de jovens envolvidos em situações de violência. Por que você acha que isso acontece?
R:  
2) Marcelo Andriotti apresenta dois pontos de vista em relação aos jovens serem vítimas ou vilões. Explique com suas palavras os argumentos usados por ele para justificar porque os jovens são vítimas.
R:
3) Explique os argumentos que Marcelo Andriotti utiliza para embasar sua tese de que os jovens também são vilões em relação aos atos de violência ocorridos no nosso país?
R: 
4) Com qual ponto de vista você concorda? O que afirma que os jovens são vilões ou o que afirma que eles são vítimas? Por quê?
R:  
5) Qual é a dica que Marcelo Andriotti dá para que possamos descobrir quem é vilão ou vítima em relação aos atos de violência ocorridos pelos jovens em nosso país?
R:  
6) Você acha que o sol pode nascer para todos, ou seja, as boas oportunidades surgem para todos ou apenas para pessoas que nasceram em uma vida estruturada financeiramente? Explique.
R: 
7) Você acha que a vida é feita de escolhas ou quando nascemos Deus já traçou um destino para cada um de nós? Comente.
R: 

8) Será que o homem é corrompido pela sociedade, por exemplo: se eu nasci no meio de pessoas corruptas , invejosas, rancorosas, amargas, fingidas, ladras, vou aprender a ser como elas ou não? Comente.
R:  
9) O que é violência para você? Explique.
R:  
10) O problema de tanta violência em nosso país está em quem? Na sociedade ou nos governantes? Comente.






Nenhum comentário:

Postar um comentário