quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

HISTÓRIA: GABARITO EXERCICIOS "Guerra dos Mascates" - Exercicios REVISÃO - P1


Olá turma!

Conforme combinado, estou disponibilizando o GABARITO EXERCICIOS "Guerra dos Mascates" - Exercicios REVISÃO - P1


Professor Marcelo Gotardi.


TAREFA 14/02 – 8º Ano

1) De acordo com as informações da página 16 e 17 (Livro Didático) e do texto acima, estabeleça a "diferença" política e econômica entre Recife e Olinda no século XVIII.
R: - Com a saída dos holandeses do nordeste, percebemos que os aristocratas de Olinda enfrentavam grandes dificuldades para empreender o desenvolvimento da economia açucareira na região.
- Apesar das dificuldades, os senhores de engenho de Olinda mantinham o controle político dessa região ao ocupar os principais cargos. Em contrapartida, os comerciantes de Recife, apesar do bom desempenho econômico e de emprestarem dinheiro aos proprietários de terra, eram politicamente subordinados às leis que partiam de Olinda.

2) A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco, em 1710, deveu-se:
a) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos colonizadores portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e à aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão de obra escrava.
Xd) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates.
Ao longo do tempo, vemos que os aristocratas de Olinda se sentiam ameaçados pelos comerciantes portugueses de Recife, aos quais deviam grandes quantias em dinheiro. Assim que os comerciantes buscaram a sua autonomia política em relação a Olinda, os grandes proprietários de terra se mobilizaram militarmente afim de que tal situação não se concretizasse.

3) Qual situação foi determinante para que a tensão entre os aristocratas de Olinda e os comerciantes de Recife resultasse na deflagração de uma guerra?
R: - No ano de 1709, a administração colonial portuguesa acatou o pedido dos comerciantes de Recife, que exigiam a emancipação da cidade. Ao saber da notícia da emancipação recifense, os proprietários de Olinda acreditaram que seus credores teriam condições legais de implementar leis que exigissem a cobrança das dívidas que tinham a receber. Desse modo, os aristocratas mobilizaram forças a fim de que tal situação fosse revertida através de um conflito direto.
- O governador da capitania escolheu Recife para morar.

4) Guerra dos Mascates, no princípio do século XVIII, analisada segundo uma "perspectiva econômica", pode ser interpretada como um:
a) episódio na luta para a consolidação dos holande­ses no domínio da exploração dos engenhos.
Xb) conflito entre colonos produtores de açúcar e comerciantes reinóis favorecidos pelo monopólio comercial.
c) esforço realizado pelos brasileiros com vistas à penetração das terras situadas no Norte.
d) momento de disputa entre portugueses e brasileiros para o domínio do comércio das drogas do sertão.
e) choque ocorrido entre duas frentes expansionistas em conflito no interior do Nordeste: a dos bandei­rantes e a dos baianos.

5) Sobre a Guerra dos Mascates, assinale a alternativa correta: 
a) foi um conflito desencadeado pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, grandes proprietários de terras no Recife. 
b) foi uma reação dos jesuítas contra a escravização indígena no Recife e Olinda, e resultou na expulsão dos padres. 
c) ocorreu por causa da Lei das Casas de Fundição e pela repressão desencadeada pelo Conde de Assumar, fiel ao Rei. 
d) a vitória foi conquistada pelos olindenses após a sangrenta batalha do Capão da Traição. 
Xe) tratou-se de um conflito entre comerciantes do Recife, que defendiam a autonomia da vila, e senhores de engenho de Olinda, contrários àquela autonomia, acerca do Pelourinho que a simbolizava.

6) Leia e analise o texto abaixo:
“O Recife foi alçado à condição de vila após mais de uma década de tensões políticas entre comerciantes reinóis, desejosos de aceder ao poder local, e senhores de engenho da terra, ciosos de seus espaços de representação. A criação da nova vila por ordem régia de 19 de novembro de 1709, longe de resolver a questão, atiçou o conflito que se desdobrou em uma pequena guerra civil conhecida ao tempo como as “calamidades de Pernambuco” e, a partir do século XIX, como a “guerra dos mascates”. Apesar da resistência feroz da nobreza da terra, acabou prevalecendo o grupo de homens de negócio reinóis e a municipalidade recifense consolidou-se como órgão de poder local, superando a congênere quinhentista de Olinda.
SOUZA, George. Saciar para manter a ordem e o bem público: a Câmara Municipal do Recife e o problema do abastecimento da vila (século XVIII).
Locus, Juiz de Fora/MG, v. 38, p. 103-120, 2014. p. 114. Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2018 (adaptado). 

- A narração do episódio ocorrido na Capitania de Pernambuco, contida no TEXTO, aborda, CORRETAMENTE:
a) a união de camadas dominantes em defesa da ampliação do conceito de cidadania.
Xb) a disputa entre dois grupos economicamente complementares, mas social e politicamente competitivos.
c) o confronto de duas aristocracias, que queriam ter mais privilégios, contra a dominação estrangeira.
d) o conflito de interesses entre grupos sociais distintos, que disputavam espaços de poder na metrópole.
e) a contenda entre senhores de engenhos e comerciantes enriquecidos por direitos das classes dominadas.

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