Olá turma!
Conforme combinado, estou disponibilizando o GABARITO EXERCICIOS "Guerra dos Mascates" - Exercicios REVISÃO - P1
Professor Marcelo Gotardi.
TAREFA
14/02 – 8º Ano
1) De acordo com as informações da página 16 e 17 (Livro Didático)
e do texto acima, estabeleça a "diferença" política e econômica entre
Recife e Olinda no século XVIII.
R: - Com a saída dos holandeses do nordeste, percebemos
que os aristocratas de Olinda enfrentavam grandes dificuldades para empreender
o desenvolvimento da economia açucareira na região.
- Apesar das dificuldades, os senhores de engenho de
Olinda mantinham o controle político dessa região ao ocupar os principais
cargos. Em contrapartida, os comerciantes de Recife, apesar do bom desempenho
econômico e de emprestarem dinheiro aos proprietários de terra, eram
politicamente subordinados às leis que partiam de Olinda.
2)
A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco, em 1710, deveu-se:
a) ao surgimento de um sentimento
nativista brasileiro, em oposição aos colonizadores portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da
vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes
portugueses do Recife e à aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão de
obra escrava.
Xd) ao choque entre comerciantes
portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações
comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos
de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates.
Ao
longo do tempo, vemos que os aristocratas de Olinda se sentiam ameaçados pelos
comerciantes portugueses de Recife, aos quais deviam grandes quantias em
dinheiro. Assim que os comerciantes buscaram a sua autonomia política em
relação a Olinda, os grandes proprietários de terra se mobilizaram militarmente
afim de que tal situação não se concretizasse.
3) Qual situação foi
determinante para que a tensão entre os aristocratas de Olinda e os
comerciantes de Recife resultasse na deflagração de uma guerra?
R: - No ano de 1709, a administração colonial portuguesa
acatou o pedido dos comerciantes de Recife, que exigiam a emancipação da
cidade. Ao saber da notícia da emancipação recifense, os proprietários de
Olinda acreditaram que seus credores teriam condições legais de implementar
leis que exigissem a cobrança das dívidas que tinham a receber. Desse modo, os
aristocratas mobilizaram forças a fim de que tal situação fosse revertida através
de um conflito direto.
- O governador da capitania escolheu Recife para morar.
4) Guerra
dos Mascates, no princípio do século XVIII, analisada segundo uma
"perspectiva econômica", pode ser interpretada como um:
a)
episódio na luta para a consolidação dos holandeses no domínio da exploração
dos engenhos.
Xb) conflito entre colonos produtores de açúcar e comerciantes reinóis
favorecidos pelo monopólio comercial.
c)
esforço realizado pelos brasileiros com vistas à penetração das terras situadas
no Norte.
d) momento
de disputa entre portugueses e brasileiros para o domínio do comércio das
drogas do sertão.
e) choque
ocorrido entre duas frentes expansionistas em conflito no interior do Nordeste:
a dos bandeirantes e a dos baianos.
5) Sobre a Guerra dos Mascates,
assinale a alternativa correta:
a) foi um
conflito desencadeado pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, grandes
proprietários de terras no Recife.
b) foi
uma reação dos jesuítas contra a escravização indígena no Recife e Olinda, e
resultou na expulsão dos padres.
c)
ocorreu por causa da Lei das Casas de Fundição e pela repressão desencadeada
pelo Conde de Assumar, fiel ao Rei.
d) a
vitória foi conquistada pelos olindenses após a sangrenta batalha do Capão da
Traição.
Xe) tratou-se de um conflito entre comerciantes do Recife, que defendiam
a autonomia da vila, e senhores de engenho de Olinda, contrários àquela
autonomia, acerca do Pelourinho que a simbolizava.
6) Leia e analise o texto abaixo:
“O Recife
foi alçado à condição de vila após mais de uma década de tensões políticas
entre comerciantes reinóis, desejosos de aceder ao poder local, e senhores de
engenho da terra, ciosos de seus espaços de representação. A criação da nova
vila por ordem régia de 19 de novembro de 1709, longe de resolver a questão, atiçou
o conflito que se desdobrou em uma pequena guerra civil conhecida ao tempo como
as “calamidades de Pernambuco” e, a partir do século XIX, como a “guerra dos
mascates”. Apesar da resistência feroz da nobreza da terra, acabou prevalecendo
o grupo de homens de negócio reinóis e a municipalidade recifense consolidou-se
como órgão de poder local, superando a congênere quinhentista de Olinda.
SOUZA,
George. Saciar para manter a ordem e o bem público: a Câmara Municipal do
Recife e o problema do abastecimento da vila (século XVIII).
Locus,
Juiz de Fora/MG, v. 38, p. 103-120, 2014. p. 114. Disponível em: . Acesso em:
15 maio 2018 (adaptado).
- A narração do episódio ocorrido na Capitania de Pernambuco, contida no TEXTO, aborda, CORRETAMENTE:
a) a
união de camadas dominantes em defesa da ampliação do conceito de
cidadania.
Xb) a disputa entre dois grupos economicamente complementares, mas social e politicamente competitivos.
Xb) a disputa entre dois grupos economicamente complementares, mas social e politicamente competitivos.
c) o
confronto de duas aristocracias, que queriam ter mais privilégios, contra a dominação
estrangeira.
d) o conflito de interesses entre grupos sociais distintos, que disputavam espaços de poder na metrópole.
e) a contenda entre senhores de engenhos e comerciantes enriquecidos por direitos das classes dominadas.
d) o conflito de interesses entre grupos sociais distintos, que disputavam espaços de poder na metrópole.
e) a contenda entre senhores de engenhos e comerciantes enriquecidos por direitos das classes dominadas.
muito obrigado
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