Conforme combinado, estou disponiblizando o material complementar para a realização da tarefa do dia 14/02/2019 - 5º feira (A Guerra dos Mascates):
- LEITURA das páginas 16, 17 e 18 do Livro Didático;
- fazer um RESUMO das mesmas no caderno; e
- LER o material abaixo (Complementar) e depois RESPONDER as questões:
A GUERRA DOS MASCATES
- O
que foi
A
Guerra dos Mascates foi uma rebelião de caráter nativista, ocorrida em
Pernambuco entre os anos de 1710 e 1711, que envolveu as cidades de Olinda e
Recife.
-Contexto
histórico
Com
a expulsão dos holandeses do Nordeste, a economia açucareira sofreu uma grave
crise. Mesmo assim, a aristocracia rural (senhores de engenho) de Olinda
continuava controlando o poder político na capitania de Pernambuco.
Por
outro lado, Recife se descolava deste cenário de crise graças à intensa
atividade econômica dos mascates (como eram chamados os comerciantes
portugueses na região). Outra fonte de renda destes mascates eram os
empréstimos, a juros altos, que faziam aos olindenses.
-Causas
da Guerra dos Mascates
*Disputa entre Olinda e Recife pelo controle do poder político em Pernambuco.
*Crise econômica na cidade de Olinda.
*Favorecimento da coroa portuguesa aos comerciantes de Recife.
*Forte sentimento antilusitano, principalmente entre a aristocracia rural de
Olinda.
*Conquista da emancipação de Recife, através de Carta Régia de 1709, que passou
a ser vila independente, conquistando autonomia política com relação à Olinda.
A aristocracia rural de Olinda temia que Recife, além de ser o centro
econômico, passasse a ser também o centro político de Pernambuco.
-Objetivos
-
Os olindenses queriam manter o controle político na região, sobretudo com
relação à próspera cidade de Recife.
-
Os olindenses queriam que a coroa portuguesa mantivesse Recife na condição de
povoado.
-
Os olindenses não queriam que a coroa portuguesa continuasse privilegiando os
mascates (comerciantes de Recife). Logo, defendiam a igualdade de tratamento.
- Como
foi e fim do conflito
Em
1710, havia um clima de hostilidades e tensão entre as duas cidades
pernambucanas. Neste ano, os olindenses invadiram Recife dando início a Guerra
dos Mascates. Num primeiro momento da guerra, os olindenses levaram vantagem,
porém, em 1711 os recifenses se organizaram e invadiram Recife. A guerra
terminou em 1711 após a coroa portuguesa nomear, para governador de Pernambuco,
Félix José Machado.
-Consequências
- O governador de Pernambuco ordenou a prisão dos principais líderes do
movimento.
-
A autonomia de Recife permaneceu após o conflito.
-
Em 1712, Recife tornou-se a sede administrativa de Pernambuco.
<<<<<<<<<<<<<<<<<<<PERGUNTAS >>>>>>>>>>>>>>>>>
1) De acordo com as informações da página 16 e 17 (Livro Didático) e do texto acima, estabeleça a "diferença" política e econômica entre Recife e Olinda no século XVIII.
2)A chamada Guerra dos Mascates, ocorrida em Pernambuco, em 1710, deveu-se:
a) ao surgimento de um sentimento nativista brasileiro, em oposição aos colonizadores portugueses.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e à aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão de obra escrava.
d) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates.
b) ao orgulho ferido dos habitantes da vila de Olinda, menosprezados pelos portugueses.
c) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e à aristocracia rural de Olinda pelo controle da mão de obra escrava.
d) ao choque entre comerciantes portugueses do Recife e a aristocracia rural de Olinda, cujas relações comerciais eram, respectivamente, de credores e devedores.
e) a uma disputa interna entre grupos de comerciantes, que eram chamados depreciativamente de mascates.
3) Qual situação foi
determinante para que a tensão entre os aristocratas de Olinda e os
comerciantes de Recife resultasse na deflagração de uma guerra?
4) Guerra dos Mascates, no princípio do século XVIII, analisada segundo uma "perspectiva econômica", pode ser interpretada como um:a) episódio na luta para a consolidação dos holandeses no domínio da exploração dos engenhos.
b) conflito entre colonos produtores de açúcar e comerciantes reinóis favorecidos pelo monopólio comercial.
c) esforço realizado pelos brasileiros com vistas à penetração das terras situadas no Norte.
d) momento de disputa entre portugueses e brasileiros para o domínio do comércio das drogas do sertão.
e) choque ocorrido entre duas frentes expansionistas em conflito no interior do Nordeste: a dos bandeirantes e a dos baianos.
b) conflito entre colonos produtores de açúcar e comerciantes reinóis favorecidos pelo monopólio comercial.
c) esforço realizado pelos brasileiros com vistas à penetração das terras situadas no Norte.
d) momento de disputa entre portugueses e brasileiros para o domínio do comércio das drogas do sertão.
e) choque ocorrido entre duas frentes expansionistas em conflito no interior do Nordeste: a dos bandeirantes e a dos baianos.
5) Sobre a Guerra dos Mascates, assinale a
alternativa correta:
a) foi um
conflito desencadeado pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, grandes
proprietários de terras no Recife.
b) foi
uma reação dos jesuítas contra a escravização indígena no Recife e Olinda, e
resultou na expulsão dos padres.
c)
ocorreu por causa da Lei das Casas de Fundição e pela repressão desencadeada
pelo Conde de Assumar, fiel ao Rei.
d) a
vitória foi conquistada pelos olindenses após a sangrenta batalha do Capão da
Traição.
e)
tratou-se de um conflito entre comerciantes do Recife, que defendiam a
autonomia da vila, e senhores de engenho de Olinda, contrários àquela
autonomia, acerca do Pelourinho que a simbolizava.
6) Leia e analise o texto abaixo:
“O Recife
foi alçado à condição de vila após mais de uma década de tensões políticas
entre comerciantes reinóis, desejosos de aceder ao poder local, e senhores de
engenho da terra, ciosos de seus espaços de representação. A criação da nova
vila por ordem régia de 19 de novembro de 1709, longe de resolver a questão,
atiçou o conflito que se desdobrou em uma pequena guerra civil conhecida ao
tempo como as “calamidades de Pernambuco” e, a partir do século XIX, como a
“guerra dos mascates”. Apesar da resistência feroz da nobreza da terra, acabou
prevalecendo o grupo de homens de negócio reinóis e a municipalidade recifense
consolidou-se como órgão de poder local, superando a congênere quinhentista de
Olinda.
SOUZA,
George. Saciar para manter a ordem e o bem público: a Câmara Municipal do
Recife e o problema do abastecimento da vila (século XVIII).
Locus,
Juiz de Fora/MG, v. 38, p. 103-120, 2014. p. 114. Disponível em: . Acesso em:
15 maio 2018 (adaptado).
- A narração do episódio ocorrido na Capitania de Pernambuco, contida no TEXTO, aborda, CORRETAMENTE,
a) a
união de camadas dominantes em defesa da ampliação do conceito de
cidadania.
b) a disputa entre dois grupos economicamente complementares, mas social e politicamente competitivos.
c) o confronto de duas aristocracias, que queriam ter mais privilégios, contra a dominação estrangeira.
d) o conflito de interesses entre grupos sociais distintos, que disputavam espaços de poder na metrópole.
e) a contenda entre senhores de engenhos e comerciantes enriquecidos por direitos das classes dominadas.
b) a disputa entre dois grupos economicamente complementares, mas social e politicamente competitivos.
c) o confronto de duas aristocracias, que queriam ter mais privilégios, contra a dominação estrangeira.
d) o conflito de interesses entre grupos sociais distintos, que disputavam espaços de poder na metrópole.
e) a contenda entre senhores de engenhos e comerciantes enriquecidos por direitos das classes dominadas.
Prof. Marcelo Gotardi.
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